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Alain Bertho: O século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo
«Para combater de forma eficaz o Estado islâmico e sua oferta política de morte e desespero, “devemos refletir sobre a revolta que está na raiz desses crimes”, sugere o antropólogo Alain Bertho, professor de antropologia na Universidade Paris-VIII, que prepara um livro sobre “os filhos do caos”. Na raiz do mal, o fim das utopias, enterradas com o colapso de todas as correntes políticas progressistas. O século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo, e indiferente à ira das gerações mais jovens. Entre um cotidiano militarizado e o julgamento final à moda jihadista, apenas “a ascensão de outra radicalidade” poderia reavivar a esperança coletiva.» Continuar a ler →
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Etiquetas Abu Bakr Naji, Alain Bertho, Apocalipse, Baader-Meinhof, Ben Ali, Brigadas Vermelhas, Califado, comunismo, Daesh, epicentro geopolítico do caos, Estado Islâmico, EUA, Filhos do Caos, França, Gestão da Barbárie, globalização, Iraque, jihadismo, mártires, Mubarak, primavera árabe, radicalização, século XXI, Sidi Bouzid, Slavoj Zizek, Tunísia
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